Este país da América do Sul conquistou a independência em 1825. Sua bandeira tem três cores: o vermelho representa o sangue derramado para alcançar sua independência, o amarelo simboliza as riquezas minerais e o verde se refere ao patrimônio natural.
Quanto à sua extensão territorial, é o dobro da Espanha. Sua densidade populacional é muito baixa, pois em seu território há pouco mais de 10 milhões de habitantes (60% da população é indígena).
Embora o idioma mais falado seja o espanhol, existem também outras línguas, como o quíchua, o aimará e o guarani. Possui duas capitais: uma histórica e judicial (Sucre) e outra política onde se localiza a sede do governo (La Paz). Sua denominação como nação provém do libertador Simón Bolívar.
– Entre as fronteiras da Bolívia e do Peru se encontra o lago Titicaca, o lago navegável mais alto do planeta.
– O terminal de ônibus em La Paz foi projetado por Auguste Eiffel, o mesmo engenheiro que projetou a ilustre torre Eiffel em Paris.
– No mundo da luta livre há uma modalidade genuinamente boliviana: a luta das “cholitas” (provém de cholas, mulheres indígenas que utilizam vestimentas tradicionais).
– Os chapéus típicos da Bolívia são os mesmos usados tradicionalmente pelos gentlemans britânicos no século XIX. Trata-se de um chapéu-coco muito usado pela comunidade indígena feminina. Existem várias histórias e versões sobre como se tornaram um símbolo nacional.
– O maior deserto de sal do mundo está localizado no salar de Uyuni, que conta com uma superfície de 10.582 quilômetros quadrados.
– Outros recordes mundiais associados ao país se encontram na cidade de Cochabamba, onde está situada a estátua do Cristo da Concórdia (com uma altura que ultrapassa os 34 metros).
– A ausência de saída natural para o mar provém da Guerra do Pacífico (1879-1883). Desde então, a Bolívia reclama de sua saída ao mar para o Chile. Esta disputa territorial entre as duas nações é um conflito internacional que tenta ser resolvido no Tribunal de Haia.
A expressão indica que algo possui grande valor econômico. Trata-se de um enunciado muito popular na Espanha que se refere à cidade boliviana de Potosi, um lugar onde os colonizadores espanhóis obtiveram grandes riquezas provenientes de depósitos minerais.
No Quixote de Cervantes há uma referência explícita às grandes riquezas das minas de Potosi.
Em 1987, esta cidade do altiplano boliviano foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco (em 2014 esta categoria foi modificada e passou a ser Patrimônio da Humanidade em perigo, uma vez que os depósitos descontrolados de prata e estanho colocam em perigo o patrimônio cultural da cidade).
Imagens Fotolia: lesniewski, elleonzebon
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (nov., 2018). Conceito de Bolívia. Em https://conceitos.com/bolivia/. São Paulo, Brasil.
