O substantivo possibilita identificar coisas, tais como uma pessoa, um animal ou um elemento sem vida, assim como pensamentos e espaços físicos, por este motivo diversas classificações são expressas de acordo com o que se pretende.
O uso mais comum desta palavra se encontra no campo da Gramática e se refere à classe de palavras que pode ser o sujeito dentro de uma oração e que permite identificar ou denominar uma pessoa, objeto, animal, entre outros. Compreende uma categoria dentro da gramática que serve para designar todo tipo de sujeito ou objeto.
O substantivo é também conhecido como nome, pois esta é uma de suas funções primordiais: nomear diversos tipos de seres. Há um variado universo de substantivos que será detalhado em seguida com sua correspondente função.
Os substantivos próprios são aqueles utilizados na hora de denominar de modo concreto uma pessoa ou objeto. Maria, Europa e Itália são substantivos próprios. Uma de suas principais características é ser escrito com letra inicial maiúscula. Não observar esta regra significa a incursão em um erro ortográfico.
Outra classe são os substantivos comuns, usados para chamar de maneira geral toda pessoa, objeto ou animal. Cachorro, homem, casa e computador são alguns exemplos destes substantivos. Normalmente são utilizados para designar tudo o que está relacionado ao cotidiano. Os substantivos comuns tratam os objetos e pessoas que dispõem de características compartidas por outros, ou seja, há uma questão de vínculo.
A principal diferença em relação aos substantivos próprios é que estes últimos denominam algo único e não comum. Maria é um substantivo próprio porque é única, no entanto, o gato se trata de um substantivo comum que designa um tipo de mamífero doméstico com certas características. Assim, quando falamos da gata Mora se fala de uma gata em particular e única.
Os substantivos abstratos são aqueles que respondem a ideais ou sentimentos. Nossos sentidos não podem ser percebidos, este é o caso da alegria, da paixão, do ódio, da felicidade, entre outros. Já os substantivos concretos são o oposto desta situação por serem perceptíveis, como no caso de mesa, cadeira, folha de papel, etc.
Os substantivos contáveis são aqueles plausíveis de ser enumerados: três cadeiras, quatro mesas, seis lápis, enquanto que os não contáveis não podem ser enumerados de maneira alguma.
Esta é uma classe que denomina um ser em particular e outra que incluem respectivamente outros de uma mesma classe. Assim, o cachorro é um substantivo individual por ser especial, já a matilha é um substantivo coletivo porque denomina todos os cachorros.
Os primeiros são aqueles derivados de outra palavra, por exemplo, a palavra “churrascaria” deriva de “churrasco”. Por outro lado, os primitivos não derivam de nenhuma outra palavra, por exemplo, o vocábulo “aula”.
Em outra interpretação, apreciamos o termo como ferramenta para distinguir algo que possui existência real, independente e individual.
Quando se quer dar conta que algo apresenta existência real, independente e individual, costuma-se dizer que é um substantivo.
Ainda mais, se a intenção é referir-se à essência ou à tamanha importância de algo ou alguém se usa a palavra substantivo. Por exemplo, as novas descobertas da investigação foram substantivos para avançar na busca e aproximar-se do culpado.
Imagem: Fotolia. Serhiy Kobyakov
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (jul., 2017). Conceito de Substantivo. Em https://conceitos.com/substantivo/. São Paulo, Brasil.