A procedência da informação que aparece em um meio de comunicação é conhecida com um termo específico, fonte jornalística. Na profissão de comunicador é fundamental que a origem dos dados seja verdadeira e confiável. Caso contrário, ocorre o fenômeno da desinformação.
Há um princípio geral que deveria inspirar o exercício da profissão jornalística: não aceitar a veracidade de uma notícia até que seu conteúdo seja comprovado através de uma fonte fidedigna. Assim, seria inadequado considerar como notícia válida um simples “tweet” se não há comprovação sobre o mesmo (quem escreveu, com que intenção e, sobretudo, se o conteúdo corresponde à verdade dos fatos).
Uma fonte pode ser uma pessoa, um documento ou uma agência de informação. Qualquer uma proporciona dados específicos sobre um assunto. O jornalista deve avaliar se a informação pode se tornar uma notícia de interesse geral.
Na redação de notícias é necessário citar com precisão e evitar a imprecisão (seria inapropriado falar de fontes bem informadas sem dizer quais exatamente).
As fontes pessoais anônimas utilizadas por um jornalista são determinadas pela relação profissional e pessoal estabelecida entre o jornalista e seu confidente.
Uma assessoria de imprensa é também uma fonte informativa.
Por outro lado, todo meio de comunicação lida com uma série de documentos que podem ser transformados em notícias, como monografias, publicações, dados estatísticos, anuários ou banco de dados.
Em troca de uma remuneração, as agências de informação fornecem noticias para os meios de comunicação que por sua vez as propagam.
Como muitas outras profissões, o jornalismo deve ser realizado de acordo com um código deontológico. Neste sentido, na maioria dos meios de comunicação são estabelecidas certas pautas que devem ser respeitadas. Algumas delas são as seguintes: retificar a informação demonstrada como falsa, não usar métodos indignos para conseguir notícias ou adotar uma atitude respeitosa em relação ao direito de intimidade das pessoas.
Quem informa a um jornalista pode ter recio na hora de facilitar certos dados. Neste contexto aparece a figura do “off of record”.
Vamos imaginar que uma pessoa tem provas contundentes sobre o comportamento corrupto de um político. Diante desta situação, ele entra em contato com um jornalista para contar detalhes do assunto, mas comunica que não quer aparecer na notícia como fonte informativa.
Enfim, o jornalista e sua fonte chegam a um pacto: facilita-se a informação, mas a identidade da fonte permanece oculta.
Imagem: Fotolia. domira
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (mar., 2018). Conceito de Fonte Jornalística. Em https://conceitos.com/fonte-jornalistica/. São Paulo, Brasil.
