Os alimentos possuem propriedades nutritivas específicas. Algumas destas propriedades podem ser capturadas através de nossos sentidos. Assim, a cor, o sabor, o odor e a textura de uma substância trazem informações relevantes sobre suas características como alimento. Este tipo de propriedade é conhecido como organoléptica.
A informação recebida pelos alimentos através dos sentidos nos permite saber se algo é comestível ou está em boas condições.
A cor vermelha comunica que um alimento conta com grande conteúdo de licopeno, uma substância que podemos encontrar no tomate, na melancia ou no morango. A cor laranja e a amarela indicam que um alimento tem alto conteúdo de betacarotenos, como acontece com a laranja, a cenoura e o pêssego. O verde é um indicador da clorofila como o brócolis, o alface e o espinafre.
A sensação do sabor provoca reações fisiológicas de defesa no organismo. Existem quatro sabores diferenciados: doce, salgado, amargo e azedo. Cada um deles é detectado numa parte específica da língua.
Assim, a composição da mistura determina o odor percebido pelo receptor. Deve-se destacar que o nariz é capaz de perceber mais de 10.000 aromas diferentes. Há todo tipo de aroma: fragrante, ardente, sulfuroso, doce, etéreo, obsoleto, oleoso ou metálico.
Atualmente estes atributos podem ser medidos através de um texturômetro. Com este tipo de medição é possível estabelecer as diferenças entre dois alimentos similares, por exemplo, entre um queijo duro e um semiduro.
Em uma análise de um vinho são utilizados vários sentidos para analisar suas fases. Na fase visual se observa o tipo de tonalidade que há em cada vinho. Na fase olfativa se percebe o aroma característico de cada variedade de uva e seu nível de fermentação. Na fase de paladar, procura-se captar seu grau de acidez ou amargura.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (maio., 2017). Conceito de Propriedades Organolépticas. Em https://conceitos.com/propriedades-organolepticas/. São Paulo, Brasil.