Conseguir a maior velocidade possível é a ideia fundamental de alguns esportes, como ciclismo, atletismo, natação, motociclismo ou automobilismo. Após o aparecimento dos primeiros automóveis no final do século XIX começaram a ser organizadas competições esportivas e, em 1950, deu início a um novo campeonato mundial, a Fórmula 1. Os automóveis usados nesta modalidade são de um só assento e se destacam pela potência do motor e a resistência aerodinâmica.
Cada evento desta competição é conhecido como Grand Prix. O piloto que consegue a maior pontuação nestas corridas alcança o triunfo do Campeonato Mundial de Pilotos. Paralelamente, a Fórmula 1 premia também as equipes construtoras dos automóveis (os pilotos que competem por uma equipe vão ganhando pontos ao longo de cada Grande Prêmio e a pontuação final é premiada com o Campeonato Mundial de Construtores).
A Federação Internacional de Automobilismo é a entidade que organiza esta competição esportiva.
Na Fórmula 1 ocorre com certa frequência todo tipo de incidentes, tanto nos circuitos como na área dos boxes. Já houve casos de atropelamento de mecânicos e comissários, incêndios durante a corrida, descargas elétricas e acidentes fatais (mais de quarenta pilotos faleceram ao longo da história do campeonato).
Um laboratório tecnológico
As inovações tecnológicas têm um importante papel. Nos últimos anos foram criados freios regenerativos, um novo vestuário para que os pilotos suportassem o fogo e sensores que captam a funcionamento do automóvel em tempo real. Pode-se dizer que a Fórmula 1 é um laboratório de constante renovação tecnológica.
Os automóveis atuais atingem uma velocidade próxima aos 350 km / h e em pouco mais de dois segundos passam de 0 a 100 km / h.
Além do espetáculo esportivo, a Fórmula 1 é um grande negócio (a renda obtida é superada apenas pelo futebol e pelos Jogos Olímpicos).
Três tipos de pneus são utilizados dependendo das características do circuito e do clima (seco, intermediário e molhado). São feitos de borracha e uma combinação de sulfureto, carvão e óleo.
Em alguns circuitos os pilotos têm que suportar temperaturas na cabine que superam os 50 graus. Para combater o calor e a umidade o piloto ativa um saco flexível com líquido que é conectado a um tubo e atinge seu capacete na altura da boca.
A expressão “pole position” não é originária do automobilismo, uma vez que vem do mundo da hípica.
No momento da frear o automóvel, os pilotos suportam 5 gravidades, ou seja, o peso do corpo multiplicado por cinco.
Imagem: Fotolia. jamesteohart
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (set., 2018). Conceito de Fórmula 1. Em https://conceitos.com/formula-1/. São Paulo, Brasil.
