Os usuários de computador utilizam o teclado como principal periférico para a entrada de texto.
O teclado é um dispositivo periférico de entrada inspirado diretamente no teclado das máquinas de escrever, compostos de teclas mecânicas e que transmitem cada toque ao computador ou máquina que está conectado.
Os primeiros teclados eram praticamente idênticos aos das máquinas de escrever elétricas em relação à forma, mecânica e funcionalidade.
Com a explosão da microinformática, computadores como MSX, Commodore VIC-20, Sinclair ZX81, Spectrum e alguns da Commodore Amiga, integram o teclado como estrutura básica de um computador, colocando abaixo a CPU, a memória RAM, o armazenamento interno e outras peças ou seções básicas de um computador.
As tradicionais teclas herdadas das máquinas de escrever através de letras, números, símbolos de pontuação, retorno de carro e maiúsculas estão adicionadas ao ambiente informático, como as teclas de função, a tecla ESC e o teclado numérico para digitação de grandes quantidades de números, como nos programas de contabilidade.
As teclas de função correspondem aos acessos rápidos dirigidos aos recursos fornecidos pelos programas de software, enquanto que a tecla ESC serve de forma rápida como a saída de um programa que foi acessado por engano ou acidente.
Também encontramos nos computadores algumas teclas especiais para utilizar com o sistema operacional Windows, que nos permite exibir menus e abrir o Iniciar.
Estas teclas estão inspiradas nas teclas especiais (de comando e opção) dos computadores Apple Macintosh, da qual a mesma já vinha incluindo em seus teclados há vários anos.
A distribuição dos sinais de pontuação e outros símbolos, bem como as várias letras dependentes do idioma, dependem de cada língua ou região, enquanto que a distribuição das letras mais comuns é quase sempre a mesma.
Esta corresponde à distribuição conhecida como QWERTY, nomenclatura que equivale às primeiras letras encontradas na parte superior esquerda das letras do teclado. Esta distribuição foi realizada com base na frequência de uso das letras e na forma de digitar, facilitando assim o uso do teclado com as duas mãos.
No entanto, existem outras distribuições de teclas, como a AZERTY utilizada pelos francófonos ou o QWERTZ dos países da Europa Central.
Também podemos encontrar uma distribuição e um formato bem diferente no teclado DVORAK, cuja missão é reduzir o número de erros cometidos durante a escrita.
A primeira tem sido desvincular-se de um cabo para ser conectado ao computador sem o uso de fios, seja através do Bluetooth (a maneira mais comum) ou usando uma tecnologia proprietária.
A segunda veio através das telas e interfaces de toque, o que levou a ser apresentado mediante um software. O teclado, portanto, foi metaforizado da mesma forma como ocorreu com as pastas físicas das áreas de trabalho, que foram transmutadas nas pastas do sistema de arquivos.
Uma última classificação a mencionar. O dispositivo mais comum é o XT ou AT de 83 teclas, mas também existem os expansivos de até 104. Os teclados ergonômicos estão projetados para proporcionar maior conforto ao usuário, relaxando a posição das mãos e dos braços. Um teclado multimídia, por exemplo, inclui teclas especiais que executam diretamente programas do computador.
O teclado USB é aquele que utiliza esta porta para conexão ao computador e é o padrão mais usado pela maioria dos teclados modernos. Por fim, um teclado sem fio é aquele em que a comunicação com o computador se dá por meio de raios infravermelhos ou de tecnologia bluetooth, evitando o uso do cabo.
Imagem: Fotolia. Daniel Vincek
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (dez., 2017). Conceito de Teclado. Em https://conceitos.com/teclado/. São Paulo, Brasil.