A realidade econômica é mutante e está sujeita a ciclos de crescimento ou decrescimento. Muitas vezes são empregados termos como crise, recessão, desaceleração ou depressão como se fossem equivalentes, mas na realidade se trata de conceitos diferentes.
Em primeiro lugar, esta ideia entende que a atividade econômica está deixando de crescer. Esta circunstância se traduz na falta de criação de emprego. Ao mesmo tempo, isto quer dizer outras coisas: empresas com menos capacidade de vender seus produtos, um estado que arrecada menos impostos e o conjunto da sociedade como menos opções para seguir em frente ou manter seu emprego.
Em termos macroeconômicos, a recessão é a diminuição global do conjunto de atividades econômicas em um país.
Uma forma de medir esta realidade é através do Produto Interno Bruto real durante um período prolongado.
A principal característica de qualquer recessão é a diminuição da maioria das variáveis econômicas: produção de bens e serviços, investimentos públicos e privados, além da queda da inflação (quando há diminuição da demanda de matérias-primas, os preços dos produtos tendem a baixar).
A expansão é a ideia antagônica da recessão. Ambas as circunstâncias são absolutamente normais dentro dos ciclos da economia de mercado.
Quando o setor bancário dos Estados Unidos inundou o mercado com pacotes de lixo, muitos dos investidores que haviam adquirido estes produtos acabaram quebrando. A primeira consequência foi que os bancos deixaram de conceder empréstimos e houve uma reação duplicada: paralisação generalizada da economia e aumento nas taxas de desemprego. Naturalmente a arrecadação de impostos diminuiu e, paralelamente, houve um aumento da dívida externa das nações afetadas.
Quando se fala em crise no sistema capitalista é necessário também dar algumas referências e definições básicas. Assim, há crise econômica quando ocorre uma quebra significativa dentro de um ciclo. Estes períodos têm as seguintes características gerais:
1) falta de capacidade para poupar para manter os investimentos,
2) menor oferta de produtos que costuma vir acompanhada de aumento nos preços,
3) diminuição da capacidade bancária para oferecer empréstimos,
4) bolhas econômicas em algum setor,
5) situações de hiperinflação em contextos de agitação social e
6) instabilidade geral nos mercados.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (out., 2018). Conceito de Recessão Econômica. Em https://conceitos.com/recessao-economica/. São Paulo, Brasil.