Nas relações internacionais as nações estabelecem tratados e acordos para defender conjuntamente seus interesses. A força de um país se mede a partir de seus próprios recursos e, paralelamente, por sua capacidade de aliar-se a outros países. No contexto latino-americano existem várias instituições supranacionais e uma delas é a Aliança do Pacífico.
Os estados-membros são os seguintes: Chile, Colômbia, México e Peru. Sua aliança começou em 2011 por iniciativa do presidente colombiano Juan Manuel Santos.
O principal objetivo é o crescimento econômico de seus estados-membros. Deve-se destacar que os quatro estados fundadores representam cinquenta por cento de todas as exportações no contexto da América Latina.
Uma das primeiras medidas adotadas após a assinatura do acordo foi a eliminação de vistos a todos os cidadãos dos países integrados e participantes. Atualmente, as autoridades de cada país membro trocam informações para prevenir crimes, promover o intercâmbio de estudantes universitários e facilitar o intercâmbio tecnológico.
Nos últimos anos, a Aliança do Pacífico incorporou novos membros na qualidade de observadores, como Finlândia, Israel, Marrocos e Cingapura. Da mesma forma, há países que participam como colaboradores, por exemplo, os Estados Unidos, o Panamá, o Canadá, a Alemanha e a Itália. Esta abertura manifesta a vontade não excludente do organismo.
Do ponto de vista da geopolítica foi fundada para estabelecer um contrapeso com duas entidades próximas geograficamente: a Aliança Bolivariana para a América (ALBA) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Nos últimos anos houve um processo de liberalização do comércio. Neste contexto geral, acordos bilaterais foram promovidos entre seus membros com o fim de ampliar seus mercados. Neste sentido, deve-se destacar que Chile, Colômbia, Peru e México têm interesse em impulsionar suas exportações na Ásia e ao estabelecer essa aliança sua capacidade de exportação é maior.
1) reduzir gradualmente as tarifas entre os estados-membros;
2) melhorar as infraestruturas relacionadas com a exportação, especialmente os portos;
3) criar estratégias em comum para melhorar questões como a livre concorrência, a propriedade intelectual, a regulamentação trabalhista e as possíveis disputas comerciais;
4) atrair investimentos estrangeiros.
Todos estes desafios têm um objetivo geral: fazer com que a população desta região goze de níveis mais elevados de bem-estar econômico.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (mar., 2018). Conceito de Aliança do Pacífico. Em https://conceitos.com/alianca-pacifico/. São Paulo, Brasil.