Em nosso planeta, os movimentos que se manifestam no seu interior são conhecidos como movimentos sísmicos ou terremotos. Seus efeitos podem ser quase imperceptíveis e no seu nível mais extremo, algo devastador. Para medir estas variações há um sistema: a Escala Ritcher, que classifica a intensidade sísmica com variações de 1 a 10 pontos.
Os terremotos avaliados entre 1 e 5 graus são de pouco impacto nas infraestruturas, já a partir de uma magnitude 5 seus efeitos são evidentes, tanto no número de vítimas como na capacidade de destruição.
A partir de 8 graus na Escala Ritcher a devastação se torna uma autêntica catástrofe. Neste sentido, as construções que não foram planejadas com sistema antissísmico têm muitas possibilidades de ser destruídas. Como curiosidade, deve-se lembrar de que tanto o Chile como o Japão são os países que mais sofrem com terremotos e por isso são os que possuem mais medidas antissísmicas.
A escala sismológica de Richter permite avaliar um terremoto e calcular suas consequências. Cada país costuma ter um sistema de registro para medir os movimentos da Terra. Este sistema de medição calcula a energia liberada através da amplitude registrada no sismógrafo.
Desde a antiguidade já existiam sistemas para registrar o impacto dos movimentos da Terra. Entretanto, não eram entendidos como um fenômeno natural. Acreditava-se que os deuses provocavam estes tremores como castigo para os humanos. Porém, esta avaliação passou a mudar com os gregos no século IV a.C., assim, eles entendiam que os terremotos deviam ter algum mecanismo natural. No século XVIII foi identificada a existência de falhas tectônicas e assim estes movimentos passaram a ser considerados como os causadores dos terremotos.
No século XX já eram compreendidos os mecanismos geológicos que causavam os tremores. Entretanto, não havia um sistema de medição. Até o momento em que durante as pesquisas de Charles F. Richter, nos anos 30, apresentou-se uma escala objetiva baseada em cálculos logarítmicos.
Na atualidade, as contribuições teóricas de Richter se tornaram antiquadas, porém permanece sua escala de medição para dar uma pontuação gradual aos terremotos. A partir deste ponto de vista extremamente científico que se emprega uma escala sismológica diferente, conhecida como magnitude do Momento.
Por último, deve-se lembrar de que a Escala Richter já teve outro sistema de medição competidora, a Escala Mercalli, que se baseava em 12 níveis e no grau de percepção de cada um deles.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (nov., 2015). Conceito de Escala Richter. Em https://conceitos.com/escala-richter/. São Paulo, Brasil.