A dorsal oceânica, também chamada de dorsal submarina, é um tipo de relevo muito comum presente no fundo dos oceanos do nosso planeta Terra, mais precisamente, em sua parte central. A maioria destes relevos e, em particular, no caso da dorsal oceânica é resultado de uma atividade vulcânica ou do movimento das placas tectônicas.
Para que todos possam ter uma ideia melhor acabada da dorsal oceânica, podemos dizer que ela é uma faixa de montanha que atravessa os oceanos entre todos os continentes do planeta.
A altura de uma dorsal pode oscilar entre 2 e 3 mil metros e em seu centro há uma fenda, vale ou fossa central, os chamados rifts, da qual saem as magmas de maneira contínua. Por este fato, as rochas do centro são sempre mais novas e duram por um longo período de tempo, milhões de anos, por exemplo; já o oceano em questão se expande de maneira proporcional e similar em ambos os lados das dorsais e, em consequência disso, as massas continentais que se encontram nesse oceano se afastam inevitavelmente de maneira natural sem poder deter esse claro processo.
Sendo assim, o rift é sem dúvida uma prova fidedigna e fundamental que existe o deslocamento das placas.
No entanto, os estudiosos desse movimento do centro das dorsais estimam que ele seja muito pequeno, sendo um movimento que envolve milímetros a cada ano. Quando um novo material rochoso aparece, ele é esfriado e transformado em função do campo magnético da Terra. Graças a esses estudos, podem-se conhecer as variações deste campo ao longo da história da terra.
Um claro exemplo da dorsal oceânica é a chamada dorsal Antártico-Americana, a qual está formada pelo limite desviado entre a placa sul-americana e a placa antártica, ela abrange todo o fundo oceânico entre o ponto triplo de Bouvet e a falha das Ilhas Sandwich, situadas ao seu leste.
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (mar., 2015). Conceito de Dorsal Oceânica. Em https://conceitos.com/dorsal-oceanica/. São Paulo, Brasil.