O volume de informação que existe na Internet é tão exagerado que se precisasse imprimi-la não caberia na maior biblioteca do mundo, necessitaríamos de muitos edifícios para guardar os volumes como superfícies que ocupam várias megalópoles humanas.
Grande parte dessas informações se encontra abertamente acessível ao público, mas é necessário saber onde procurá-las. Para encontrar, devemos dispor de uma ferramenta: os buscadores.
O buscador é um serviço da Internet que indexa, de forma automática, as páginas que compõem milhares de sites da Internet e nos oferece sua consulta através de pesquisas por palavras-chave.
Na verdade, um buscador consiste basicamente de três partes: por um lado, o banco de dados que contém as referências das páginas web e os documentos que constam no buscador, inclusive, podem tornar-se cópias inteiras das páginas com seus respectivos elementos, como as imagens (no caso dos caches do Google).
É por este motivo que quando criamos uma página web podemos ver rapidamente classificada e nos resultados de buscadores como Google, Yahoo! ou Bing.
Finalmente, a terceira parte de um buscador consiste na interface do usuário que nos permite realizar pesquisas. Esta, como elemento essencial, consiste em uma caixa de texto para inserir a palavra-chave ou uma expressão de busca e um botão para iniciar a pesquisa em si.
O que obtemos uma vez introduzida a palavra-chave ou as múltiplas palavras-chave que nos interessam, é uma listagem das páginas que contêm estas palavras.
Assim, por exemplo, se estamos interessados em buscar artigos sobre pesca, podemos introduzir esta palavra (pesca) no Google, no Bing, entre outros, e clicar no botão de busca para mostrar as páginas de resultados da tal pesquisa.
Para isso, deve-se incluir a frase entre aspas duplas.
Por exemplo, quando queremos encontrar o autor da frase audaces fortuna iuvat, em latim, introduzimos no buscador:
“audaces fortuna iuvat”
E logo apertamos a tecla de retorno ou clicamos sobre o botão de busca.
Com o tempo, alguns buscadores desenvolveram uma série de “truques” para aprofundar melhor as pesquisas.
Este é o caso do Google, que nos permite, entre outras funções, pesquisar em um site mais específico do que em toda a Internet, ou então realizar cálculos ou conversões de unidades (de medidas, moedas, etc.).
Cada buscador atribui esta pontuação de maneira diferente de acordo com seus critérios, na verdade, o algoritmo que fornece os pontos costuma ser um dos segredos mais bem guardados pelas empresas que se encontram por detrás dos motores de busca. Já ouviram falar alguma vez de SEO?
Os algoritmos de busca também incorporaram a inteligência artificial para melhorar os resultados de uma pesquisa.
O que buscamos, muitas vezes depende do contexto linguístico ou cultural da qual escrevemos, ou então podem ser palavras com significados duplos ou triplos dependendo de vários fatores. Conhecer as pesquisas realizadas até o momento e entender esses significados em seu contexto ajuda a fornecer resultados mais úteis aos usuários da Internet, é isso o que os buscadores estão tentando.
Até esse momento, todos os motores de busca consistiam em um índice organizado e estruturado de links para sites e páginas, onde devíamos percorrer manualmente e descer progressivamente através de uma árvore de categorias e subcategorias.
O que o presente já nos proporciona e o que esperamos no futuro são as pesquisas de voz (isto é, ditar os termos de busca para que o aparelho “entenda”) e de fotos para que o buscador também entenda e interprete o que aparece nas imagens.
Estas tecnologias já existem e podem ser aplicadas, mas ainda estão em fase de maturação para passar a um novo estágio.
Imagem: Fotolia. mandarin457
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (nov., 2017). Conceito de Buscador. Em https://conceitos.com/buscador/. São Paulo, Brasil.