O amaranto, também conhecido como semente da alegria ou pelo nome de “huautli” ou “kiwicha”, é um alimento semelhante ao cereal e geralmente consumido no México e em outros países latino-americanos. Sua planta tem muitas folhas largas, flores de cor púrpura ou avermelhada e espigas. É cultivado em diferentes ambientes e sua planta não exige muita manutenção.
Em comparação com outros cereais, seu conteúdo nutritivo é muito elevado. Assim, o conteúdo de proteína, ácidos gordos insaturados, amido, cálcio e ferro apresentam valores muito favoráveis à saúde. Seu nível de proteína é de 17%, um valor superior ao trigo (12%) ou ao arroz (entre 7 e 10%).
Seu alto conteúdo em lisina (um importante aminoácido não fabricado em nosso organismo) é muito benéfico para melhorar a memória e manter a mente ágil.
É um antioxidante natural e seu alto teor em magnésio contribui para dilatar os vasos sanguíneos. Considera-se que o consumo regular deste alimento é útil para prevenir doenças associadas ao intestino. As folhas de amaranto tem mais ferro que o espinafre, por isso é fortemente recomendado às pessoas que têm anemia. Seu consumo também é benéfico para as pessoas que sofrem de prisão de ventre.
Em alguns casos, é usado em dietas para reduzir peso, uma vez que cada cem gramas de produto contribui 300 calorias ao organismo.
O amaranto não tem qualquer tipo de contraindicação, de modo que pode ser incorporado à dieta diária como uma alternativa saudável.
Suas excelentes propriedades fizeram com que a NASA incorporasse o amaranto para alimentar os astronautas há mais de 30 anos.
Há indícios de que o amaranto seja consumido na América Central há 4.000 anos antes de Cristo. Acredita-se que foram os maias que começaram a cultivá-lo, enquanto que os astecas e os incas o introduziram mais tarde. O amaranto valia o dobro para os astecas: como alimento altamente valorizado nutritivamente e como elemento que fazia parte de determinados rituais religiosos.
Os mexicanos utilizam este alimento de muitas maneiras. Uma das mais conhecidas é o chamado “pão da alegria”, uma sobremesa que normalmente é feita ao assar o amaranto e adicioná-lo mel e anis.
Sua semente é usada no café da manhã ou no lanche da tarde para dar sabor a certas sobremesas como iogurte e frutas. Também pode ser usado como base para elaborar produtos de confeitaria.
Imagem: Fotolia. Marek
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (jan., 2017). Conceito de Amaranto. Em https://conceitos.com/amaranto/. São Paulo, Brasil.