Entendemos como lago a uma massa de água caracterizada pelo escasso ou nulo movimento da matéria. Esta massa de água se encontra longe do mar diferentemente dos rios e considera-se que sua origem tem a ver com as geleiras, pois geralmente os lagos se localizam próximos a áreas montanhosas ou vales. Para que exista um lago, tem que haver uma depressão do terreno da mesma maneira que acontece com os vales. A profundidade e a extensão dos lagos têm a ver justamente com as características físicas dessa depressão.
Diferentemente do que acontece com as águas oceânicas e marítimas, o lago é composto em geral por água doce. Há várias maneiras que um lago pode ser formado, com o movimento de placas tectônicas e a consequente formação de depressões no terreno. Estas depressões também podem ser geradas por movimentos vulcânicos. Outra possibilidade é a formação ou derretimento das geleiras. Finalmente, pode ocorrer também o deslizamento de sedimentos que bloqueiam a saída de um rio ou de um curso de água em movimento.
Por ser uma massa de água estável e parada, o lago apresenta mudanças em seu nível através de ações externas. O aumento do nível da água de um lago pode acontecer através das precipitações, por possíveis afluentes, enquanto que a diminuição pode ocorrer através da evaporação, pelos afluentes subterrâneos ou pela própria ação do ser humano que utiliza a água como recurso natural.
Estima-se que mais de 60% dos lagos do mundo estão localizadas no atual território do Canadá. Entre os lagos mais importantes e famosas do planeta, devemos mencionar os Grandes Lagos da América do Norte (Lago Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário), o lago siberiano de Baikal (o mais profundo do mundo), o lago africano Tanganyika (o maior do mundo), o lago Titicaca no Peru, o Mar Morto (apesar de ser conhecido como o mar é o lago mais baixo do mundo), o lago Eyre na Austrália, entre outros.
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (set., 2014). Conceito de Lago. Em https://conceitos.com/lago/. São Paulo, Brasil.