Tudo o que nos rodeia é formado por átomos, que são partículas que constituem a matéria. Cada átomo está dividido em duas partes: seu núcleo na parte central e uma crosta fora do núcleo.
Se focarmos no núcleo, encontraremos dois tipos de partículas: os nêutrons e os prótons. Os primeiros são elementos neutros sem a presença de carga elétrica positiva ou negativa. Em compensação, os prótons são partículas muito pequenas que apresentam uma carga elétrica, mais especificamente positiva. Ao redor do núcleo estão os elétrons de carga negativa que têm a função de neutralizar a carga positiva dos prótons.
Estas partículas não se encontram inativas dentro do núcleo do átomo, mas estão alinhadas segundo o campo magnético e se movem a uma determinada direção. Este movimento é conhecido como precessão, como se um cone estivesse girando sobre si mesmo em sua parte mais estreita.
Em um campo magnético forte os prótons executam um movimento de alta velocidade e esta é medida em frequência de precessão, ou seja, pelo número de vezes que os prótons realizam a precessão. Esta frequência não é constante, pois depende da força do campo magnético na qual estão colocados os prótons.
Quanto mais forte o campo magnético, maior velocidade terá a frequência de precessão. É importante que o cálculo desta frequência seja feito com precisão, para isso se emprega uma equação chamada “Equação de Larmor”, segundo a qual a frequência de precessão aumenta com o aumento da força do campo magnético.
Como seu próprio nome indica um acelerador de prótons (também chamado acelerador de partículas) consegue aumentar a velocidade dos prótons para que choquem entre si. Este processo provoca a aproximação entre os prótons, o que leva ao aparecimento de novas partículas. O movimento produzido em um acelerador de prótons faz parte da física quântica, um paradigma científico que permitiu a existência de chips, celulares, computadores, lasers, internet e da ressonância magnética.
O próton é uma partícula subatômica que tem um tamanho similar ao nêutron e superior ao elétron. Seu inventor foi o cientista neozelandês Ernest Rutherford, que em 1918 desenvolveu um modelo atômico que provou a existência do núcleo atômico e a presença dos prótons.
Seu modelo atômico está baseado na seguinte ideia: a maior parte da massa e toda a carga positiva do átomo se concentram no núcleo do átomo, fora dele deve haver necessariamente um número de elétrons igual ao número de unidades de carga nuclear.
Imagem: Fotolia. valdis torms
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (fev., 2017). Conceito de Próton. Em https://conceitos.com/proton/. São Paulo, Brasil.