No contexto da comunicação, existe uma fórmula simples para reforçar o feedback com outra pessoa: a interrogação. Isto é, fazer uma pergunta específica para seu interlocutor permite saber mais informação sobre determinado assunto.
As perguntas podem ser fechadas (aquelas que dão pouca abertura de resposta) como também abertas (cuja resposta vai além de um simples sim ou não onde o interlocutor expressa mais abertamente sua resposta). Existem muitos contextos em que o poder de uma pergunta é fundamental e deve ser valorizada.
Por exemplo, no contexto de uma entrevista de trabalho, o selecionador de recursos humanos realiza uma interrogação a todos os candidatos com o objetivo de escolher aquele que esteja mais qualificado para o emprego em questão. Da mesma maneira, no contexto da terapia psicológica, é comum o psicólogo fazer perguntas ao paciente com a finalidade de conhecê-lo melhor. Uma pergunta é especialmente valiosa em um processo de coaching, onde este procedimento está baseado precisamente na realização de perguntas efetivas como método de ajuda, uma vez que o coaching aprofunda seu mundo interior através de perguntas.
No contexto de uma relação de casal, o processo de conhecimento mútuo implica em tomar a iniciativa de fazer perguntas para obter respostas, uma vez que duvidar faz parte do ser humano. As dúvidas diminuem a partir da informação de respostas adequadas.
As perguntas também fazem parte da vida acadêmica de qualquer aluno, uma vez que o professor realiza perguntas aos seus alunos com o objetivo de comprovar se entenderam a matéria. Aliás, os professores também utilizam o método de perguntas para avaliar os alunos durante as provas ou exames.
Do ponto de vista filosófico, a interrogação mostra precisamente a capacidade do ser humano em fazer perguntas, pois o homem tem esse poder único no universo: a inteligência e a vontade. Além disso, uma pessoa pode fazer perguntas sobre qualquer assunto, como também fazer perguntas sobre si mesma através de um diálogo interior próprio da humanidade.
Uma pergunta mostra o desejo de querer saber mais, a curiosidade natural de uma mente inquieta e com preocupações. Também existem perguntas incômodas que são invasivas em relação à intimidade. Portanto, vale lembrar todo cidadão é livre de não responder aquilo que considera inoportuno.
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (mar., 2015). Conceito de Interrogação. Em https://conceitos.com/interrogacao/. São Paulo, Brasil.
