A temperatura corporal saudável e normal dos seres humanos é aproximadamente de 36 graus. Quando há um acréscimo desta temperatura ocorre um sintoma conhecido como febre. Quando a febre atinge 38 graus é chamada de febrícula, já a partir deste indicador a febre é considerada num sentido mais estrito.
Os níveis de temperatura estão regulados pelo hipotálamo, um “termostato” situado entre os dois hemisférios cerebrais, responsável pela manutenção dos processos vitais em equilíbrio.
Quando há febre significa que o organismo reage de forma adequada, pois se trata de um mecanismo de defesa. Se o organismo não reage a certos graus de temperatura diante de uma infecção ou inflamação significa que o indivíduo está imunocomprometido, o que quer dizer que o corpo não dá sinais de aviso sobre o processo infeccioso ou de inflamação.
Os sintomas da febrícula ou da febre em si são bem conhecidos: sensação de calafrio, dores musculares, articulares e de cabeça. Estas reações físicas são mais preocupantes se a temperatura corporal supera os 38 graus.
Obviamente, a febre deve ser tratada clinicamente, pois se for superior aos 42 graus pode ter consequências muito negativas (por exemplo, desidratação e até mesmo danos cerebrais). Como orientação geral, os médicos recomendam beber bastante líquido para evitar a desidratação, descansar, usar roupas leves e transpiráveis, colocar toalhas frias sobre o corpo e tomar a medicação prescrita pelo médico. Outras alternativas ou remédios caseiros podem ser úteis, mas é preferível seguir as orientações da medicina convencional.
Quando a febre atinge as crianças esta circunstância provoca uma preocupação compreensível nos pais e uma iminente visita ao pediatra. Na maioria dos casos a febre infantil se deve a duas causas possíveis: uma desidratação ou um processo infeccioso.
Quando se trata de uma febrícula não é necessário ir a um médico de emergência. Os médicos recomendam comparecer aos prontos-socorros quando a temperatura atingir 38 graus, um indicador que normalmente está associado a uma série de sintomas mais preocupantes, como a falta de ar, vômitos, enjoos e até mesmo convulsões.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (dez., 2016). Conceito de Febrícula. Em https://conceitos.com/febricula/. São Paulo, Brasil.