Interesse e amor exacerbado que uma pessoa tem sobre si mesma.- A palavra egoísmo estabelece o amor exagerado que uma pessoa sente sobre si mesma e que, desta maneira, se torna excessiva para atender seus próprios interesses, despreocupando e desinteressando-se quase por completo dos demais, inclusive daqueles mais próximos, como é o caso de amigos, familiares, entre outros.
A pessoa egoísta e que sofre com este tipo de conduta ou comportamento não se interessa por nada o que acontece com seu próximo, no entanto, é impulsionada por sua absoluta conveniência e está dominada pela individualidade, ou seja, não dispõe de uma consciência coletiva, muito menos altruísta, não pensa nos demais, no que precisam, no que lhes faria bem. Estes pensamentos são próprios da pessoa, ou seja, só pensam em si, no que necessitam, no que é bom para ela, entre outras questões.
Porém, pode-se dizer que quando manifestado de maneira intensa o egoísmo jamais é positivo ou bom para quem quer que seja, tanto para o egoísta ou para aqueles que sofrem. Em algumas circunstâncias e ocasiões é inevitável ser egoísta, uma vez que em certos momentos devemos fazer escolhas e, claro, pensar especialmente em nosso próprio bem-estar em vez daquele que está ao nosso lado.
De qualquer maneira, este egoísmo “bom”, como poderia ser chamado, deve ter um limite, não ser exagerado nem prejudicar o próximo.
O conceito egoísmo provém do ego e conforme a Psicologia nos diz é a instância psicológica na qual o indivíduo se torna consciente do seu eu e de sua própria identidade.
Na vida pode ser que nos encontremos com três categorias de egoísmo: a psicológica (onde o comportamento humano é impulsionado por motivações do seu interesse), a ética (na qual as pessoas ajudam com o objetivo de obter algum benefício a si, ou seja, esta ajuda é entendida como um meio para tirar proveito da situação) e a racional (onde a busca pelo interesse próprio é resultado do emprego da razão).
Entretanto, podemos citar o altruísmo como o principal oponente do egoísmo, uma vez que a pessoa altruísta é diferente da egoísta: preocupa-se primeiramente com o próximo, conforta aqueles que estão ao seu redor, chega a sacrificar-se, dá o que tem inclusive seu próprio bem-estar. Se em uma situação de necessidade onde se encontra em um grupo de quatro pessoas, diante de um motivo qualquer, é a primeira que se oferece disposta em repartir a comida, diferentemente da egoísta que primeiramente pensa em si.
Diante do exposto é fácil concluir que o egoísmo não é uma inclinação positiva da personalidade, mas sim o contrário. É um traço negativo e certamente incômodo visto pela maioria da sociedade, desta maneira, o egoísta acaba sofrendo com sérias discriminações e punição social, quando reconhecida esta tendência.
Em alguns casos, é difícil modificar o egoísmo, ainda mais quando persiste por um longo período de tempo, no entanto, quando os pais identificam precocemente esta condição em seus filhos podem contribuir para o seu desaparecimento ou minimizar a situação, fazendo com que as crianças aprendam a importância de repartir, da solidariedade, entre outras questões positivas e opostas ao egoísmo.
Fundamentalmente, deve haver um empenho destinado a desenvolver a capacidade de compartilhar com os demais, mesmo que não haja oportunidade para isso, por exemplo, diante de uma criança que é filha única, é uma ótima oportunidade para frear esse tipo de comportamento (o egoísmo).
Imagem: Fotolia. Scott Griessel
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (nov., 2016). Conceito de Egoísmo. Em https://conceitos.com/egoismo/. São Paulo, Brasil.