Proveniente do grego, a palavra coreografia significa literalmente “a escrita da dança” (koreos = dança, movimento; grafia = escrita). Então, entende-se por coreografia ao conjunto de movimentos e danças organizados de maneira estrutural, com um sentido e objetivo específico para significar algo previamente planejado. Estes movimentos mantêm sempre uma relação de uns com os outros, e dependendo do tipo de dança selecionada, buscam acoplar um complexo de situações nas quais o corpo humano segue o ritmo da melodia apresentada.
A coreografia é sem dúvidas a base de qualquer dança, seja ela oficialmente ensinada ou transmitida de maneira informal. Cada estilo de dança apresenta um estilo particular de coreografia que procura adaptar os movimentos do corpo à sintonia da música de maneira organizada e parelha. Enquanto algumas coreografias podem ser lentas e tranquilas, outras se baseiam no desgaste energético e em movimentos que parecem não ter nenhum significado, mas que logicamente foram pensados para expressar certas emoções.
O ensino coreógrafo inclui vários tipos de coreografias com o objetivo de permitir ao aluno compor suas obras de arte de maneira completa. Neste sentido, podemos encontrar as coreografias monologas (em que a pessoa dança de modo individual sem o acompanhamento de um par), as coreografias em grupo (onde os movimentos podem ser realizados por duas ou mais pessoas de maneira conjunta).
A coreografia varia muito de acordo com o estilo musical. Enquanto as coreografias clássicas buscam representar movimentos de estilos delicados, refinados e quase celestiais; as coreografias modernas se caracterizam por contar com movimentos desinibidos e livres. De qualquer forma, independente do tipo de coreografia, cada estilo apresenta elementos de simplicidade como também de maior complexidade e que envolvem destreza, compromisso e habilidade.
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (jul., 2014). Conceito de Coreografia. Em https://conceitos.com/coreografia/. São Paulo, Brasil.