O tarô é uma técnica de adivinhação utilizada num jogo de cartas (normalmente são 78 cartas), da qual são analisados os fatos passados ou presentes, inclusive aqueles fatos que supostamente acontecerão no futuro. Em outras palavras, o tarô é um conjunto de conhecimentos que pretendem solucionar os problemas das pessoas que consultam esse tipo de atendimento.
As pessoas que acreditam na autenticidade deste saber expõem ao tarólogo algum problema ou incômodo que possuem (este problema pode ser algum caso de amor, no trabalho ou na família), assim, o tarólogo consulta as cartas para dar uma resposta sobre a questão formulada.
A mecânica habitual do tarô é normalmente a seguinte:
1) abordagem de um problema;
2) o tarólogo embaralha as cartas e tira determinado número;
3) as cartas extraídas são distribuídas em uma ordem especifica e cada uma delas apresenta um símbolo ou desenho;
4) o tarólogo interpreta as cartas selecionadas e dá uma resposta ao problema que inicialmente foi apresentado.
Em relação ao significado simbólico dos naipes, alguns deles representam os líderes espirituais da sociedade, outros os poderes da natureza e outros ideais como a morte, o casamento e a infelicidade. As 78 cartas do tarô estão divididas em dois grupos: 22 cartas são os arcanos maiores e as 56 restantes são os arcanos menores representando os quatro paus tradicionais.
Não há um acordo definitivo sobre a origem da palavra tarô, para uns vem do termo hebreu tora, já para certos estudiosos afirmam que provém de uma deusa egípcia chamada Taor.
Em relação à origem histórica desta técnica de adivinhação, todos os indícios sugerem que este conhecimento surgiu entre os séculos XIV e XV, sendo que o primeiro tarô considerado foi o Tarô Visconti Sforza, elaborado por uma família da nobreza italiana, da qual mantinha escondida uma série de cartas do tarô, pois naquela época os jogos de cartas eram proibidos pela igreja. A maioria das cartas do tarô de hoje em dia são inspiradas nessa do passado: o Tarô Visconti Sforza.
Os seguidores do tarô afirmam que este conhecimento é uma ferramenta útil para o autoconhecimento, assim como para enfrentar os desafios da vida cotidiana. Os entendidos desta técnica de adivinhação afirmam que as cartas não determinam totalmente o futuro, mas expressam os desejos ocultos daquele que consulta.
Em compensação, os críticos acreditam que os tarólogos são golpistas que brincam com a sensibilidade dos outros e se aproveitam dos seus medos e angústias internas.
Imagens: Fotolia. mariarita – AnnRomb
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (out., 2016). Conceito de Tarô. Em https://conceitos.com/taro/. São Paulo, Brasil.