O sismógrafo é um elemento de medição que serve para ter uma ideia da proporção que pode alcançar as ondas sísmicas de um sismo ou terremoto. Ele nos oferece informação precisa e exata sobre a propagação e amplitude das ondas. Pode ser aplicado tanto em fortes terremotos como também em pequenos tremores.
Todos os terremotos consistem de ondas que geram uma liberação brutal de energia que são as que definitivamente geram o balanço das placas tectônicas.
Em meados do século XIX, o físico escocês James Forbes surpreendeu o mundo com a invenção do sismógrafo, um elemento que permite a medição dos grandes terremotos como também dos pequenos tremores.
A proposta de Forbes era mais simples do que as existentes hoje em dia, pois se tratava apenas de um pêndulo imóvel devido à inércia enquanto que em sua extremidade havia uma punção que se movia com o tremor e assim eram gravados em um papel todos os movimentos, gerando um registro específico sobre o grau de violência das sacudidas.
Isto obviamente possibilitava um conhecimento detalhado dos terremotos ou sismos e assim era possível classificá-los em maior ou menor escala a sua virulência.
Hoje com a tecnologia ao nosso lado, a proposta é eletrônica e fiel, está baseada na proposta original de Forbes embora se trate de um circuito eletrônico que mantém a massa parada enquanto a terra se sacode.
A grande novidade dos sismógrafos atuais é a possibilidade de determinar o epicentro do terremoto, tanto na terra como na água, através de sensores especializados.
Consequentemente os sismógrafos são importantes aliados da sismologia, disciplina que trata exclusivamente de estudar os terremotos. Conhecer a origem e a maneira como se propagam as ondas é fundamental na hora de prevenir os efeitos devastadores dos terremotos, neste sentido, o sismógrafo é um elemento de ajuda crucial para o trabalho da sismologia.
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (fev., 2015). Conceito de Sismógrafo. Em https://conceitos.com/sismografo/. São Paulo, Brasil.
