Estamos acostumados a falar sobre a CPU de um computador com o termo “microprocessador”, mesmo estando certo, o microprocessador é algo mais complexo que inclui várias CPUs dentro da mesma peça.
Chamamos um microprocessador de chip, um circuito integrado complexo cujo interior aloja um ou mais núcleos de CPU. Eventualmente, pode incluir outros componentes.
Neste último caso, falamos geralmente de um SoC (System-on-a-Chip), que incorpora as GPU/s a uma GPU (unidade de controle de gráficos, por suas siglas em inglês) e/ou um controlador E/S entre outras possíveis funções.
Um SoC é utilizado em dispositivos eletrônicos cujo espaço é reduzido, como smartphones, tablets ou computadores ultraportáteis.
Para realizar esta interação, o microprocessador está conectado à chamada “placa-mãe”, que é o elemento pelo qual conecta os periféricos.
Os microprocessadores, como o resto dos chips de computadores e outros dispositivos eletrônicos, são fabricados por um semicondutor chamado Silicon, um elemento químico que pode ser encontrado na natureza.
A história do uso comercial deste material começou nos anos 50 do século passado, mas foi por volta dos anos setenta que se solidificou como o primeiro microprocessador da história, o Intel 4004 de 4 bits.
A partir deste momento os microprocessadores foram evoluindo, sendo cada vez mais miniaturizados, adicionando mais funcionalidades e aumentando sua capacidade de cálculo bruto, atingindo assim sua situação atual, onde em cada microprocessador podemos encontrar vários núcleos de execução (na prática, são várias CPUs), diversas linhas de execução (inclusive mais de um por núcleo) e adicionando cada dia mais funcionalidades.
Daí vem o termo “microcomputador”, uma vez que os primeiros microprocessadores eram menos potentes que os conjuntos de chips existentes até à data e, por serem de tamanho menor, também resultavam em computadores menores.
Apesar de nas primeiras épocas haver uma série de arquiteturas para a fabricação de microprocessadores, atualmente, apenas dois dominam o panorama comercial: a x86 e a ARM.
Tecnicamente, os microprocessadores podem realizar apenas operações matemáticas simples.
Embora muitos definam um microprocessador como um chip de propósito geral, o certo é que também há microprocessadores de propósito específico, como os DSP’s (processadores de sinais digitais, por suas siglas em inglês), os microcontroladores ou processadores de vídeo.
A este respeito, neste último caso, à medida que a tecnologia avança, possibilita o uso de processadores gráficos em tarefas de caráter geral, mesmo não sendo em todos os casos.
Imagem: Fotolia. danleap
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (dez., 2017). Conceito de Microprocessador. Em https://conceitos.com/microprocessador/. São Paulo, Brasil.