A guilhotina é uma máquina que começou a ser utilizada na Idade Medieval, mas que teve maior relevância na época da Revolução Francesa, no século XVIII, para decapitar pessoas.
Foi nessa época que o instrumento foi mais difundido e passou a ser aplicado nos países europeus para decapitar os presos com pena de morte.
A guilhotina é composta por uma armação de madeira e uma navalha superafiada que cai sobre ela. Tem a finalidade de cortar a cabeça do preso que se encontra ajoelhado sobre essa armação.
Sem dúvida, a guilhotina é um dos métodos de pena de morte mais violento e cruel aplicado na história da humanidade. E como já destacado era bem popular no final do século XVIII quando foi utilizada de maneira estendida para executar pessoas sentenciadas pela lei ou como pena de morte. Essa situação ocorreu com o monarca francês Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta, que foram guilhotinados após um processo judicial iniciado contra a Revolução Francesa, dando um ponto final à instituição dessa monarquia. Tanto o monarca como sua esposa foram executados na famosa Praça da Revolução.
Seu nome deriva do médico e deputado francês Dr. Joseph Ignace Guillotin, que propôs sua utilização durante a Revolução Francesa. No entanto, Guillotin não foi o criador da guilhotina, pois já existiam outros instrumentos parecidos e utilizados desde o século XIII.
Devemos ressaltar que embora este médico fosse o promotor da utilização da guilhotina após ocupar uma cadeira na assembleia, paradoxalmente, soube demonstrar-se contra a pena de morte. Sua proposta era um método de execução mais humanitário do qual vinha sendo utilizado no momento.
Naquela época e até mesmo em séculos anteriores as execuções eram caracterizadas por sua tremenda violência e crueldade.
Felizmente, nos primeiros anos do século XX, seu uso foi extinto da sentença de pena de morte de vários estados.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (jan., 2016). Conceito de Guilhotina. Em https://conceitos.com/guilhotina/. São Paulo, Brasil.