Existem dois usos bastante estendidos para o termo submisso. Por um lado, quando alguém se apresenta extremamente dócil e obediente às ordens de outro individuo, quer seja um superior, em termos trabalhistas, ou a nível pessoal, alguém que se encontra em um estado superior, como pode ser o caso do pai, se dirá que ele é submisso ao pai. João é bem mais submisso ante qualquer ordem que dê seu pai, em oposição a seu irmão Mario que é comum que não responda às mesmas.
Por outro lado, submisso também pode implicar algo mais que a submissão que mencionávamos e pode significar a alguém rendido e até subjugado por algo ou alguém. Os inimigos submissos esperaram o regresso a casa.
Geralmente, o submisso se encontra imerso em uma relação que se conhece popularmente como dominação/submissão. Qualquer que seja o contexto se trata de um conjunto de comportamentos, costumes e práticas que se concentram em relações de consenso, nas quais implicam o claro domínio de parte de um individuo e é claríssima a submissão do outro. O contato pode ser físico, mesmo assim, não necessariamente se reduz a este, quer dizer, a dominação, a submissão, pode ser exercida também mesmo que os indivíduos não se encontrem cara a cara, como: por email, telefone, mensagem instantânea, entre alternativas.
Quando a submissão/dominação se leva a extremados casos físicos estes podem desembocar em sadomasoquismo, aqui o submisso desfruta, sente prazer quando quem o domina lhe inflige dor física.
Mesmo assim podem existir exceções, geralmente, o submisso é um individuo que apresenta muito pouca capacidade na hora da tomada de posições no que diz respeito a um assunto, também tem o costume de apresentar quase nada de iniciativa e então, ao encontrar um par que supera suas ações com todas estas mencionadas carências, este, se subjuga às suas ordens e desígnios.
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (ago., 2013). Conceito de Submisso. Em https://conceitos.com/submisso/. São Paulo, Brasil.
