A uns 40 quilômetros da Cracovia (cidade polonesa) se encontra uma das edificações construídas pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial: o campo de extermínio de Auschwitz. Suas instalações contavam com cinco fornos crematórios para exterminar os prisioneiros.
Segundo a maioria das pesquisas, durante o tempo que permaneceu em operação (de 1940 até 1945) morreram aproximadamente 4 milhões de pessoas, especialmente judeus, mas também pessoas de etnia cigana, homossexuais, prisioneiros de guerra de várias nacionalidades, criminosos alemães, presos políticos, exilados espanhóis, enfim, todos que eram considerados uma ameaça para o regime nazista.
Não devemos esquecer que a ideologia nazista focava a supremacia da raça ária e ódio aos judeus, ao comunismo e aos valores democráticos.
Em sua origem, o campo de concentração foi construído para a realização de trabalhos forçados dos prisioneiros de guerra de nacionalidade polonesa, mas poucos meses depois começou a ser utilizado o gás Zyklon B para exterminar em massa os inimigos do nazismo. O plano dos dirigentes nazistas foi conhecido como a solução final da questão judaica.
Os prisioneiros foram reclusos sob a tutela da SS alemã, dirigida por Heinrich Himmler. Nem todos os reclusos eram considerados iguais e cada grupo tinha sua própria marca de identificação em suas roupas. Por exemplo, os judeus levavam uma estrela de David amarela, os presos políticos um triângulo vermelho invertido, os homossexuais um triângulo rosa invertido.
As condições de vida de Auschwitz eram sub-humanas: dormiam em barracões, a comida era escassa, havia epidemias, exploração sexual, temperaturas abaixo do zero graus.
Durante a sinistra história do campo de extermínio podemos destacar dois protagonistas: Josef Mengele e Ana Frank. O primeiro foi um médico alemão que selecionava suas vítimas para realizar todo tipo de experimentação humana. A segunda foi uma menina judia que escreveu uma diário (que leva seu nome) durante o tempo que permaneceu escondida junto de sua família, mas que logo foi enviada também a Auschwitz, onde morreu de tifus.
Entretanto, não se trata de uma visita turística convencional, pois sua finalidade é manter viva a lembrança que ocorreu ali. Nas dependências do museu podem ser encontrados objetos pessoais daqueles que foram exterminados, assim como suas fotografias, memórias escritas, desenhos, etc.
Imagem: Fotolia. Charles
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (dez., 2016). Conceito de Auschwitz. Em https://conceitos.com/auschwitz/. São Paulo, Brasil.