O fim nunca justifica os meios, entretanto, uma pessoa pode ignorar esse padrão ético que é fundamental na hora de elaborar uma artimanha, ou seja, ao traçar um plano de ação com o desejo de alcançar determinado objetivo. A artimanha é uma ideia que não pode ser considerada bem-intencionada, entretanto, a pessoa coloca sua atenção no objetivo que deseja e como poderá conseguir.
Uma pessoa busca todas as artimanhas possíveis quando tem um propósito e o procura a qualquer preço, neste tipo de situação, o indivíduo busca planos alternativos que sejam possíveis até encontrar uma solução correta. Trata-se de uma ação que existe com algum tipo de manipulação.
Frequentemente, as pessoas que elaboram uma artimanha mal-intencionada aguçam sua inteligência ao máximo com o objetivo de ter uma ideia original.
O indivíduo que é vítima de uma artimanha pode sentir-se enganado até mesmo quando há boa intenção por parte do executor dessa ação. Trata-se de um tipo de ação na qual as cartas não são jogadas com clareza, por exemplo, costuma-se ocultar algum tipo de informação ao interlocutor (esta é uma das razões pelas quais o mesmo se sente enganado). Surge uma estafa emocional na qual é possível jogar com as expectativas de outra pessoa e com suas ilusões.
Do ponto de vista coloquial, a artimanha não deixa de ser a armadilha de uma pessoa contra outra que se tem inimizade. A artimanha quase nunca é fruto de improvisação, mas exige planejamento para poder traçar um plano de ação que se conecte a meta proposta.
No contexto profissional, existem situações específicas que podem mostrar o peso de uma artimanha, por exemplo, quando as pessoas levam ao extremo a rivalidade profissional tornam a concorrência uma luta de interesses que vai além da ética pessoal. Outra artimanha possível é a mentira, pois essa confunde o interlocutor como consequência da alteração da realidade.
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Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (jul., 2015). Conceito de Artimanha. Em https://conceitos.com/artimanha/. São Paulo, Brasil.